MIRAGINAVA
2014
Miraginava tem como ponto de partida a obra da artista plástica Lourdes Castro, que centra o seu trabalho na sombra de plantas, pessoas ou objectos, tendo sempre como matéria de suporte a “poesia “.
Desta forma, Miraginava é uma maravilhosa viagem ao delicioso mundo das sombras, onde o universo poético de Lourdes Castro se cruza, rasga e dilui no texto Quando Eu Nasci de Isabel Minhós Martins.
“Quando eu nasci nunca tinha visto nada.
Só um escuro, muito escuro, na barriga da minha mãe.
Quando eu nasci nunca tinha visto o sol, nem uma flor, nem uma cara.
Eu não conhecia ninguém, nem ninguém me conhecia a mim.
Quando eu nasci
não sabia o que era o mar,
nem que existiam florestas ,
nem que havia um mundo com montanhas e praias.
Quando eu nasci,
nunca tinha visto um passarinho,
nem sabia que havia animais com penas,
outros com escamas,
e outros com pelo, como o cão.”
Nesta peça, o movimento, a música e as sombras fazem-nos descobrir e reinventar sabores, cheiros, sons e olhares num percurso sem fim, que nos traz de volta imagens e sensações, onde o Eu e o Outro, Natureza e Cultura e o Universo se manifestam como opostos necessários à compreensão, às ideias e ao pensamento. Dos contrastes, da luz/sombra, da delicadeza da magia no que se vê para além do que é visto.
Direção
Joana Providência
Interpretação e co-criação
LEONOR KEIL e MARGARIDA GONÇALVES
Produção
COMPANHIA PAULO RIBEIRO
Co-produção
Teatro Viriato
Fotografias
José Alfredo
Público-alvo
Famílias com crianças m/ 4 anos
Carreira
29 de maio de 2014 - ESTREIA no Teatro Viriato, Viseu
11 e 12 de julho - CCVF, Guimarães
16 a 18 de outubro - Teatro Viriato, Viseu
Desta forma, Miraginava é uma maravilhosa viagem ao delicioso mundo das sombras, onde o universo poético de Lourdes Castro se cruza, rasga e dilui no texto Quando Eu Nasci de Isabel Minhós Martins.
“Quando eu nasci nunca tinha visto nada.
Só um escuro, muito escuro, na barriga da minha mãe.
Quando eu nasci nunca tinha visto o sol, nem uma flor, nem uma cara.
Eu não conhecia ninguém, nem ninguém me conhecia a mim.
Quando eu nasci
não sabia o que era o mar,
nem que existiam florestas ,
nem que havia um mundo com montanhas e praias.
Quando eu nasci,
nunca tinha visto um passarinho,
nem sabia que havia animais com penas,
outros com escamas,
e outros com pelo, como o cão.”
Nesta peça, o movimento, a música e as sombras fazem-nos descobrir e reinventar sabores, cheiros, sons e olhares num percurso sem fim, que nos traz de volta imagens e sensações, onde o Eu e o Outro, Natureza e Cultura e o Universo se manifestam como opostos necessários à compreensão, às ideias e ao pensamento. Dos contrastes, da luz/sombra, da delicadeza da magia no que se vê para além do que é visto.
Direção
Joana Providência
Interpretação e co-criação
LEONOR KEIL e MARGARIDA GONÇALVES
Produção
COMPANHIA PAULO RIBEIRO
Co-produção
Teatro Viriato
Fotografias
José Alfredo
Público-alvo
Famílias com crianças m/ 4 anos
Carreira
29 de maio de 2014 - ESTREIA no Teatro Viriato, Viseu
11 e 12 de julho - CCVF, Guimarães
16 a 18 de outubro - Teatro Viriato, Viseu